Chacina ocorrida na madrugada de ontem chocou São Gonçalo do Amarante. Quatro mortos eram da mesma família
O adolescente de 17 anos assassinado ontem em São Gonçalo do Amarante, município pertencente à região metropolitana de Natal, foi apontado como o responsável pela boca de fumo onde ocorreu a chacina que vitimou outras cinco pessoas, quatro delas da mesma família. O crime ocorreu na casa do jovem por volta da 1h desse domingo, quando três homens encapuzados invadiram a residência, situada à Travessa Boaneges Mendes da Silva, no bairro de Santo Antônio, onde eram negociadas vendas de maconha. Os tiros foram efetuados com armas de grosso calibre.
Quatro pessoas morreram na hora: os irmãos Klésio Viana de Araújo, de 17 anos, e José Cássio do Nascimento de Araújo, 20, além dos primos Anderson Kleiton Cunha do Nascimento, 21, e Valtércio Barbosa do Nascimento, 24. Outras duas pessoas, Marco Viana de Araújo e Mairton Viana de Araújo - primo e irmão do adolescente, respectivamente - foram socorridas e encaminhadas ao Hospital Walfredo Gurgel, mas não sobreviveram. A polícia acredita que a chacina tenha sido motivada por dívidas do tráfico de drogas. Ainda não se tem pistas dos suspeitos. Três dos quatro jovens mortos no local foram velados no ginásio de esportes do município. Ninguém soube informar sobre o velório de Valtércio Barbosa.Edinalva Ferreira do Nascimento, tia dos irmãos Viana de Araújo, conta que um deles, José Cássio, "morreu por acidente", já que havia acordado no momento dos tiros e, por curiosidade, foi ver o que estava acontecendo. "Ele havia chegado tarde do trabalho e foi dormir. Ele morava na casa com a esposa e dois irmãos. Os homens pediram dinheiro e ele chegou a dar tudo que tinha, mas não adiantou. Eles atiraram mesmo assim. Uma covardia, já que ele não era envolvido com drogas", lamentou. Edinalva diz ainda não acreditar em vingança. "Eles se envolviam com drogas, mas não tinham inimizades", conta.
Quatro pessoas morreram na hora: os irmãos Klésio Viana de Araújo, de 17 anos, e José Cássio do Nascimento de Araújo, 20, além dos primos Anderson Kleiton Cunha do Nascimento, 21, e Valtércio Barbosa do Nascimento, 24. Outras duas pessoas, Marco Viana de Araújo e Mairton Viana de Araújo - primo e irmão do adolescente, respectivamente - foram socorridas e encaminhadas ao Hospital Walfredo Gurgel, mas não sobreviveram. A polícia acredita que a chacina tenha sido motivada por dívidas do tráfico de drogas. Ainda não se tem pistas dos suspeitos. Três dos quatro jovens mortos no local foram velados no ginásio de esportes do município. Ninguém soube informar sobre o velório de Valtércio Barbosa.Edinalva Ferreira do Nascimento, tia dos irmãos Viana de Araújo, conta que um deles, José Cássio, "morreu por acidente", já que havia acordado no momento dos tiros e, por curiosidade, foi ver o que estava acontecendo. "Ele havia chegado tarde do trabalho e foi dormir. Ele morava na casa com a esposa e dois irmãos. Os homens pediram dinheiro e ele chegou a dar tudo que tinha, mas não adiantou. Eles atiraram mesmo assim. Uma covardia, já que ele não era envolvido com drogas", lamentou. Edinalva diz ainda não acreditar em vingança. "Eles se envolviam com drogas, mas não tinham inimizades", conta.
Consternação no velório
A mãe de Anderson Kleiton, que se mostrou muito abalada durante o velório, diz queo filho não estava trabalhando e nem estudando. ""Eu sabia que ele fumava e vivia conversando para ver se ele deixava a droga, mas ele nunca me ouviu. Tenho mais três filhos e todos moravam comigo, mas na hora do crime, Anderson estava na casa dos outros rapazes. Meu filho estava na casa do traficante, que era aquele do meio", disse, apontando para o corpo do adolescente. "É muito doloroso ver um filho morto, ainda mais por causa de drogas", disse, indignada.De acordo com Manoel Fonseca de Araújo, tio de quatro rapazes baleados, a noite foi de angústia. "Ligaram para minha casa às 2h dizendo que havia acontecido uma tragédia na família. Dois sobrinhos assassinados e mais dois em estado grave", relatou, sabendo depois que os jovens internados haviam morrido. Mesmo assustado com a situação, Manoel disse que os familiares tinham conhecimento do envolvimento dos jovens com drogas. A delegacia de Polícia Geral do estado deverá divulgar nos próximos dias uma equipe para investigar as execuções.
Foto: Ana Amaral/DN/D.A Press
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