A operação montada pela Polícia Militar para prender os assassinos do cabo da Cavalaria da PM Francisco de Assis Gomes deve continuar no bairro do Golandim, em São Gonçalo do Amarante, município da Grande Natal. O policial foi morto na tarde desta sexta-feira (18) na rua Maurício Fernandes quando voltava para casa de bicicleta. Ninguém foi preso até o momento, mas a polícia já tem a informação que um dos responsáveis pelo crime é um jovem identificado como Felipe.
Policiais da Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas (Rocam) e do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (Bope) chegaram a fechar o cerco na rua São João, também no Golandim, onde Felipe estaria escondido. De acordo com informações apuradas no local, Felipe costumava se esconder em uma residência antiga na rua São João após cometer assaltos. O jovem tem 18 anos e é baixo, magro, moreno e usa o cabelo grizalho.
Além da Rocam e Bope, participam da operação policiais do Grupo Tático Operacional (GTO) de Macaíba, 4º e 9º Batalhão da PM e da Polícia de Turismo.
O cabo Gomes, que trabalhou hoje pela manha e estava de folga a tarde, foi surpreendio por três homens na rua Maurício Fernandes. O PM estava em uma bicicleta quando foi alvejado por vários disparos e tombou no local. Após matar o policial, os acusados roubaram uma pistola 380 que estava com a vítima. Um dos acusados foi identificado como um jovem de 18 anos chamado "Felipe".
De acordo com o aspirante do 4º Batalhão da Polícia Militar, Thales Eduardo da Silva Barros, o cabo Gomes estava bebendo antes do crime quando tomou conhecimento que sua namorada teria sido assaltada por Felipe. No momento em que voltava para casa o policial encontrou o rapaz na rua, foi tirar satisfação e acabou morto.
O cabo da Cavalaria da Polícia MIlitar Francisco de Assis Gomes foi morto a tiros na tarde desta sexta-feira (18) no bairro do Golandim, em São Gonçalo do Amarante, município da Grande Natal. Cerca de 60 policiais militares trabalham para localizar os acusados.
Uma multidão de curiosos está nas ruas de São Gonçalo acompanhando a ação dos policiais, no entanto, de acordo com a polícia a lei do silêncio impera no local, as pessoas não prestam informações sobre o crime. "Ninguém fala nada e ainda querem mais policiamento", protestou o aspirante Thales Eduardo.
De acordo o PM Ricardo Silião, que era amigo e companheiro de trabalho do policial morto, Francisco de Assis estava na corporação há oito anos e deixou uma filha. A família da vítima preferiu não falar sobre o crime.
Fonte: tribunadonorte.com.br
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