Pau dos Ferros - O conselho de sentença do Tribunal Popular do Júri da comarca de Pau dos Ferros condenou a ré Aguinalda Fernandes Benevides, "Neta", a uma pena de 24 anos e seis meses de reclusão em regime fechado por ter encomendado a morte do agropecuarista Elinaldo Simião Pereira, ocorrida no dia 10 de abril 2006.
Os julgamentos dos outros dois réus apontados como executores do crime, Rogério Lima Costa, 29, natural de Caraúbas, e Márcio José Francilino, 31, "Márcio de Godô", natural de Umarizal, que deveria ter ocorrido ontem, na mesma seção do Júri de "Neta", foi desmembrado e adiado para uma data ainda indefinida pela Justiça.
O juiz José Ricardo Dahbar Arbex, que presidiu o julgamento, adiou o júri dos pistoleiros depois de uma discordância entre os advogados de defesa de Neta Carneiro e dos réus Rogério Lima e "Márcio de Godô". Eles divergiram em relação à escolha os jurados. Para evitar uma possível anulação do julgamento, o magistrado Ricardo Dahbar optou por desmembrar os júris.
A sessão teve início às 8h30 e ocorreu no Palácio Francisco Lopes Torquato, na Câmara Municipal de Pau dos Ferros. Cerca de 30 policiais do Grupo Tático de Operações (GTO), da Rádio Patrulha do Destacamento da Polícia Militar, e do Distrito de Polícia Rodoviário Estadual (DPRE) fizeram a segurança no local e chagaram inclusive a interditar a rua em frente à Câmara Municipal.
Os promotores de Justiça Patrícia Antunes Martins e Hermínio Souza Perez Júnior exibiram em plenário um episódio do programa policial Linha Direta, da Rede Globo de Televisão, onde a vítima Elinaldo Simião aparece denunciando os crimes do bando de Valdetário e declarando estar marcado para morrer. A acusação também apresentou provas contidas no inquérito comprovando que a viúva de Valdetário teria encomendado o crime por R$ 10 mil. Segundo os promotores, os motivos do crime estariam relacionados a uma antiga rixa entre a família Simião e os Carneiro. Outro motivo, segundo os representantes da promotoria, seria o fato de Elinaldo Simião ser considerado o maior inimigo de Valdetário Carneiro, e dele ter ajudado, na época, nas investigações da polícia.
O corpo de jurados, composto por quatro mulheres e três homens, entendeu então que a viúva do assaltante Valdetário Carneiro é culpada das acusações.
Neta está presa há mais de três anos no presídio de Caicó, desde quando foi localizada por policiais da Subsecretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Rio Grande do Norte, em João Pessoa (PB). Márcio está na Cadeia Pública de Caraúbas e Rogério na Cadeia Pública de Mossoró.
A investigação que elucidou o assassinato do agropecuarista foi realizada pela equipe do delegado Inácio Rodrigues de Lima, que ainda hoje responde pela Delegacia Regional de Pau dos Ferros, onde o crime foi registrado.
Fonte:www.gazetadooeste.com.br
Os julgamentos dos outros dois réus apontados como executores do crime, Rogério Lima Costa, 29, natural de Caraúbas, e Márcio José Francilino, 31, "Márcio de Godô", natural de Umarizal, que deveria ter ocorrido ontem, na mesma seção do Júri de "Neta", foi desmembrado e adiado para uma data ainda indefinida pela Justiça.
O juiz José Ricardo Dahbar Arbex, que presidiu o julgamento, adiou o júri dos pistoleiros depois de uma discordância entre os advogados de defesa de Neta Carneiro e dos réus Rogério Lima e "Márcio de Godô". Eles divergiram em relação à escolha os jurados. Para evitar uma possível anulação do julgamento, o magistrado Ricardo Dahbar optou por desmembrar os júris.
A sessão teve início às 8h30 e ocorreu no Palácio Francisco Lopes Torquato, na Câmara Municipal de Pau dos Ferros. Cerca de 30 policiais do Grupo Tático de Operações (GTO), da Rádio Patrulha do Destacamento da Polícia Militar, e do Distrito de Polícia Rodoviário Estadual (DPRE) fizeram a segurança no local e chagaram inclusive a interditar a rua em frente à Câmara Municipal.
Os promotores de Justiça Patrícia Antunes Martins e Hermínio Souza Perez Júnior exibiram em plenário um episódio do programa policial Linha Direta, da Rede Globo de Televisão, onde a vítima Elinaldo Simião aparece denunciando os crimes do bando de Valdetário e declarando estar marcado para morrer. A acusação também apresentou provas contidas no inquérito comprovando que a viúva de Valdetário teria encomendado o crime por R$ 10 mil. Segundo os promotores, os motivos do crime estariam relacionados a uma antiga rixa entre a família Simião e os Carneiro. Outro motivo, segundo os representantes da promotoria, seria o fato de Elinaldo Simião ser considerado o maior inimigo de Valdetário Carneiro, e dele ter ajudado, na época, nas investigações da polícia.
O corpo de jurados, composto por quatro mulheres e três homens, entendeu então que a viúva do assaltante Valdetário Carneiro é culpada das acusações.
Neta está presa há mais de três anos no presídio de Caicó, desde quando foi localizada por policiais da Subsecretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Rio Grande do Norte, em João Pessoa (PB). Márcio está na Cadeia Pública de Caraúbas e Rogério na Cadeia Pública de Mossoró.
A investigação que elucidou o assassinato do agropecuarista foi realizada pela equipe do delegado Inácio Rodrigues de Lima, que ainda hoje responde pela Delegacia Regional de Pau dos Ferros, onde o crime foi registrado.
Fonte:www.gazetadooeste.com.br
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