O major potiguar Guimarães é o 18º militar brasileiro morto na catástrofe. Ele servia no gabinete do Comandante do Exército e estava no Haiti desempenhando a função de oficial de Estado-Maior do Batalhão de Infantaria de Força de Paz no 12º Contingente Brasileiro da Missão. O Brasil comanda uma missão de paz da Organização das Nações Unidas no país.
O Exército não soube informar se o corpo de Guimarães está no avião que chega ao Brasil nesta quarta-feira. A possibilidade, no entanto, é pequena. Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB) o voo trazendo o corpo dos militares mortos saiu no começo da madrugada no Haiti. Como os corpos tem de ser liberados pela ONU, a tendência é que o corpo do major Guimarães venha em outro voo.
O Major natalense tem 36 anos e servia no Comando da Brigada de Infantaria Paraquedista, no Rio. Ele estava no Haiti desde o domingo anterior à tragédia e, no momento do terremoto, participava de uma reunião junto com o Tenente Coronel Marcus Vinicius Macedo Cysneiros e o Coronel João Eliseu Souza Zanin no Hotel Cristopher, sede administrativa da Minustah em Porto Príncipe, no momento do terremoto. Formado em Direito, Márcio é casado e pai de dois filhos.
Nota oficial
"É com pesar que o Comando do Exército informa a identificação do corpo do Major MÁRCIO GUIMARÃES MARTINS que se encontrava na situação de desaparecido na cidade de Porto Príncipe, desde o dia 12 de janeiro, em razão do trágico terremoto ocorrido.
O Major GUIMARÃES, que servia na Brigada de Infantaria Paraquedista, encontrava-se desempenhando a função de Oficial de Estado-Maior do Batalhão de Infantaria de Força de Paz do Haiti (BRABATT), no 12º Contingente Brasileiro da Missão.
Brasília, 20 de janeiro de 2010.
Gen Bda CARLOS ALBERTO NEIVA BARCELLOS
Chefe do CCOMSEx
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Exército confirma morte de militar natalense no Haiti
Em nota divulgada nesta quarta-feira (20), o comando do Exército em Brasília confirmou a morte do major natalense Márcio Guimarães Martins, que estava desaparecido desde o dia 12 de janeiro, quando o terremoto de intensidade 7 devastou o Haiti. Segundo o Exército, não há mais militares que estavam em serviço no país entre os desaparecidos.
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