Patu - Um vigilante de 41 anos, natural e residente da cidade, foi preso pela Polícia Civil sob acusação de abusar sexualmente de sua filha, uma adolescente de apenas 14 anos. Ele foi denunciado à polícia por um tio da menina e acabou sendo preso por força de um mandado de prisão temporária - de 30 dias - na manhã de ontem. O preso negou o crime à polícia, mas a menina foi ouvida e confessou que o pai vinha tentando consumar o ato sexual havia vários dias. O homem foi autuado em flagrante por estupro, já que com base na nova lei não é preciso consumar o ato sexual.
De acordo com o delegado Roberto Moura, titular da Regional de Patu, o crime foi informado à polícia no início desta semana. Ele conta que o vigilante chegou em casa embriagado e tentou agarrar a adolescente. Porém, dessa vez, uma parte dos familiares da menina presenciou a atitude do vigilante e um tio resolveu denunciar o caso à polícia. A partir disso, o delegado intimou o suspeito para comparecer à delegacia e prestar depoimento. Roberto Moura conta que o vigilante negou, mas deu respostas vagas e não apresentou um motivo para justificar a acusação da filha.
A adolescente foi submetida a exames no Instituto Técnico e Científico de Polícia (ITEP) de Mossoró e, como esperado, não foi confirmado o ato de conjunção carnal, entretanto os abusos aconteceram, de acordo com as suspeitas das autoridades policiais. "Hoje, não precisa mais haver o ato, e sim, basta haver os abusos, como o que foi narrado pela vítima, que está caracterizado o crime de estupro", explica o delegado, ressaltando que vai dar continuidade às investigações e o fato de o suspeito estar preso pode ajudar. "É melhor porque assim ele não atrapalha", diz Roberto Moura.
De acordo com o delegado, esse crime, apesar de ser um caso complexo, não é nenhuma novidade naquela região do Estado. Ele revela que outras investigações nessa mesma perspectiva estão sendo realizadas pela Delegacia de Polícia Civil de Patu, onde foi instaurado o inquérito policial. "A gente não pode adiantar nada ainda sobre essas outras investigações porque esse tipo de crime é muito delicado e pode até mesmo prejudicar as próprias vítimas, então a gente só vai falar quando as outras investigações concluírem, ou pelo menos se encaminharem, como essa de agora", explica.
Fonte: defato
Nenhum comentário:
Postar um comentário