O primeiro contato com a droga:
Um dos problemas mais graves que afetam a escola é o consumo e tráfico de drogas. As crianças têm contato e iniciam-se no vício cada vez mais cedo, conseguem as drogas de forma tão fácil quanto comprar balas no bar da esquina e pais e professores sentem-se de “mãos atadas” diante do problema, sem saber qual a melhor solução.
Em primeiro lugar, vale o velho ditado: “É melhor prevenir do que remediar”, portanto os pais devem dialogar muito com os filhos não só sobre drogas, mas também sobre namoro, sexo, família. Enfim, deve haver muito diálogo aberto e amizade entre as famílias para evitar-se que os adolescentes cometam os erros freqüentes a esta fase e que, muitas vezes, refletem negativamente para o resto da vida.
Também a escola precisa colaborar neste sentido incentivando o diálogo entre professores/pais/alunos, promovendo palestras esclarecedoras com bons profissionais e estimulando os alunos a integrarem-se a sua escola como sua segunda casa.
Como detectar o uso de drogas:
Deve-se estar atento às mudanças bruscas de comportamento. Crianças ou adolescentes que, de repente tornam-se eufóricos ou oscilam facilmente entre euforia e depressão, demonstram diminuição ou aumento de apetite (para alguns a maconha estimula exageradamente o apetite), diminuição ou aumento da necessidade do sono, diminuição ou aumento do cansaço físico, olheiras profundas, olhos muito vermelhos ou lacrimejantes. Todos estes sintomas podem ser causados pelo consumo de drogas. A droga age de diferentes formas no organismo, portanto, não há regras rígidas para os sintomas. O sinal mais evidente do consumo de drogas é a mudança brusca de comportamento, de horários e hábitos. Quando um indivíduo muda radicalmente sem motivo aparente, algo vai mal e, quase sempre, o mal é a droga..
Como agir ao detectar uso de drogas:
Às vezes só o diálogo e a informação não são suficientes e, mesmo sendo um jovem esclarecido e bem integrado à família/escola, também é possível viciar-se.
Uma das queixas mais comuns aos pais de filhos viciados é: “Mas fizemos tudo por ele, conversamos, explicamos, nos colocamos como amigos… Ele teve a mesma educação dos outros filhos, porque então, só ele viciou-se?”
A resposta é muito simples, porque “ele” não entendeu a boa intenção dos pais, precisava de mais assessoria, mais cuidados, mais informações e carinho do que os outros filhos. Aí entra a sensibilidade dos pais para conhecer e entender cada filho como único, necessitando de uma educação dirigida somente a ele. O que serve para o primogênito pode não valer nada para o caçula e vice-versa.
Quando a droga já se instalou
Quando o diálogo não é suficiente e a criança/adolescente experimenta algum tipo de droga e vicia-se, o que deve ser feito é, antes de tudo, não chorar pelo “leite derramado”, não procurar culpados, nem acusar ninguém muito menos o adolescente pelo que ocorreu simplesmente porque não existem culpados, pelo menos, não dentro da família e discussões e/ou acusações mútuas só irão complicar mais ainda a situação.
Deve-se conversar com o viciado e procurar saber como entrou em contato com a droga, que tipo de droga usou, se a continua usando, com que freqüência e, acima de tudo, há quanto tempo está drogando-se. Estas informações são essenciais para, inclusive, definir qual o melhor tratamento para este indivíduo, pois um ponto importante que defendo é o tratamento individual dirigido às necessidades de cada paciente porque cada pessoa iniciou-se e continuou no vício por um motivo diferente (pode até ser uma deficiência de dopamina no organismo) e, portanto, precisa ser tratada de forma particular.
E jamais pergunte ao jovem “porque” viciou-se, primeiro porque esta pergunta geralmente vem carregada de emoções conturbadas que questionam desde o “porque esta desgraça na nossa família” até o “onde foi que eu errei”. E também porque o jovem, certamente, não terá a resposta para esta pergunta. Deixe esta pergunta para o Terapeuta que, se for competente, saberá conduzi-lo para a resposta. Aliás, ponto fundamental: Ao detectar uso de drogas, procure imediatamente ajuda profissional. E certifique-se de que o profissional é realmente competente para isso.
Sugestão final:
Deve-se mostrar claramente ao viciado que, acima do motivo que o levou ao vício está a vontade de sair dele que deve ser incentivada por todos até que o próprio viciado entenda que o melhor que pode fazer é parar de drogar-se.
Fonte: Dra. Lou de Olivier – Psicopedagoga
Um dos problemas mais graves que afetam a escola é o consumo e tráfico de drogas. As crianças têm contato e iniciam-se no vício cada vez mais cedo, conseguem as drogas de forma tão fácil quanto comprar balas no bar da esquina e pais e professores sentem-se de “mãos atadas” diante do problema, sem saber qual a melhor solução.
Em primeiro lugar, vale o velho ditado: “É melhor prevenir do que remediar”, portanto os pais devem dialogar muito com os filhos não só sobre drogas, mas também sobre namoro, sexo, família. Enfim, deve haver muito diálogo aberto e amizade entre as famílias para evitar-se que os adolescentes cometam os erros freqüentes a esta fase e que, muitas vezes, refletem negativamente para o resto da vida.
Também a escola precisa colaborar neste sentido incentivando o diálogo entre professores/pais/alunos, promovendo palestras esclarecedoras com bons profissionais e estimulando os alunos a integrarem-se a sua escola como sua segunda casa.
Como detectar o uso de drogas:
Deve-se estar atento às mudanças bruscas de comportamento. Crianças ou adolescentes que, de repente tornam-se eufóricos ou oscilam facilmente entre euforia e depressão, demonstram diminuição ou aumento de apetite (para alguns a maconha estimula exageradamente o apetite), diminuição ou aumento da necessidade do sono, diminuição ou aumento do cansaço físico, olheiras profundas, olhos muito vermelhos ou lacrimejantes. Todos estes sintomas podem ser causados pelo consumo de drogas. A droga age de diferentes formas no organismo, portanto, não há regras rígidas para os sintomas. O sinal mais evidente do consumo de drogas é a mudança brusca de comportamento, de horários e hábitos. Quando um indivíduo muda radicalmente sem motivo aparente, algo vai mal e, quase sempre, o mal é a droga..
Como agir ao detectar uso de drogas:
Às vezes só o diálogo e a informação não são suficientes e, mesmo sendo um jovem esclarecido e bem integrado à família/escola, também é possível viciar-se.
Uma das queixas mais comuns aos pais de filhos viciados é: “Mas fizemos tudo por ele, conversamos, explicamos, nos colocamos como amigos… Ele teve a mesma educação dos outros filhos, porque então, só ele viciou-se?”
A resposta é muito simples, porque “ele” não entendeu a boa intenção dos pais, precisava de mais assessoria, mais cuidados, mais informações e carinho do que os outros filhos. Aí entra a sensibilidade dos pais para conhecer e entender cada filho como único, necessitando de uma educação dirigida somente a ele. O que serve para o primogênito pode não valer nada para o caçula e vice-versa.
Quando a droga já se instalou
Quando o diálogo não é suficiente e a criança/adolescente experimenta algum tipo de droga e vicia-se, o que deve ser feito é, antes de tudo, não chorar pelo “leite derramado”, não procurar culpados, nem acusar ninguém muito menos o adolescente pelo que ocorreu simplesmente porque não existem culpados, pelo menos, não dentro da família e discussões e/ou acusações mútuas só irão complicar mais ainda a situação.
Deve-se conversar com o viciado e procurar saber como entrou em contato com a droga, que tipo de droga usou, se a continua usando, com que freqüência e, acima de tudo, há quanto tempo está drogando-se. Estas informações são essenciais para, inclusive, definir qual o melhor tratamento para este indivíduo, pois um ponto importante que defendo é o tratamento individual dirigido às necessidades de cada paciente porque cada pessoa iniciou-se e continuou no vício por um motivo diferente (pode até ser uma deficiência de dopamina no organismo) e, portanto, precisa ser tratada de forma particular.
E jamais pergunte ao jovem “porque” viciou-se, primeiro porque esta pergunta geralmente vem carregada de emoções conturbadas que questionam desde o “porque esta desgraça na nossa família” até o “onde foi que eu errei”. E também porque o jovem, certamente, não terá a resposta para esta pergunta. Deixe esta pergunta para o Terapeuta que, se for competente, saberá conduzi-lo para a resposta. Aliás, ponto fundamental: Ao detectar uso de drogas, procure imediatamente ajuda profissional. E certifique-se de que o profissional é realmente competente para isso.
Sugestão final:
Deve-se mostrar claramente ao viciado que, acima do motivo que o levou ao vício está a vontade de sair dele que deve ser incentivada por todos até que o próprio viciado entenda que o melhor que pode fazer é parar de drogar-se.
Fonte: Dra. Lou de Olivier – Psicopedagoga
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