Mossoró - Depois de passar pouco mais de sete meses em liberdade condicional, o traficante Walter Linhares dos Santos, 37, o "Nenenzinho", voltou a ser preso novamente pela mesma acusação que foi condenado há cerca de três anos. Desta vez, foram apreendidas pouco mais de cinco pedras de crack na casa do suspeito, mas a polícia entendeu como suficiente para autuá-lo em flagrante por tráfico de entorpecentes. Essa foi a segunda apreensão de drogas realizada em fevereiro.
De acordo com os agentes da Delegacia de Narcóticos, as investigações apontam que Nenenzinho voltou a vender drogas assim que foi recolocado em liberdade, através do regime condicional. "A gente já tinha essas informações e passou a monitorar a casa dele, à distância. Era um movimento intenso de pessoas entrando e saindo a todo momento", ressalta o delegado Denys Carvalho da Ponte, que responde pela Narcóticos, destacando que sua equipe aguardou o melhor momento para a realização do flagrante.
Walter foi preso na manhã de ontem em uma casa situada na Rua Juvenal Lamartine, bairro Bom Jardim (zona norte), onde estava morando. Denys destacou que durante a operação, várias pessoas foram detidas quando procuravam Walter para comprar drogas. Uma delas, em depoimento, disse que estava na casa por acaso, mas a versão não convenceu o delegado. "É muita coincidência eles irem e darem de cara com a polícia", comentou o delegado Denys.
À reportagem, Walter negou que tivesse voltado a comercializar entorpecentes. Sobre o movimento em sua residência, característico de pontos que comercializam drogas, o preso declarou que eram "apenas amigos que iam lá para fumar". Ao ser questionado sobre quem seria o dono da droga, o preso desconversou e respondeu: "vou assumir pra minha mulher não ser presa", disse.
O delegado Denys Carvalho frisou também que, apesar da pouca quantidade apreendida nesta última operação, diferente de outras que foram realizadas neste ano pela Delegacia de Narcóticos, foi realizado o flagrante com base em outros indícios. "Dessa vez pode ter sido pouca droga, mas a gente está retirando mais um traficante das ruas", enfatizou o delegado, lembrando que o dia da operação pode ter coincidido justamente com o período que o traficante estava com pouca droga no estoque.
Em clima de descontração, apesar de estar sendo autuado em flagrante mais uma vez por tráfico de entorpecentes, Walter disse que não estava preocupado. "Pior era se eu tivesse num buraco - refere-se à morte. Mas num tou! Vou voltar pra lá e ficar numa boa", comentou, referindo-se ao Complexo Penal Agrícola Doutor Mário Negócio, onde cumpriu pena em regime fechado e semiaberto e deve voltar por quebra de regime condicional, já que foi preso.
INUSITADO
A primeira prisão de Walter foi realizada pela mesma equipe (da Denarc) que o prendeu novamente na manhã de ontem. Porém, as coincidências não param por aí. Os policiais disseram que as cinco pedras de crack apreendidas ontem estavam escondidas debaixo da geladeira, mesmo local onde eles tinham encontrado a droga na operação anterior.
Fonte:http://www.defato.com/popular.php
De acordo com os agentes da Delegacia de Narcóticos, as investigações apontam que Nenenzinho voltou a vender drogas assim que foi recolocado em liberdade, através do regime condicional. "A gente já tinha essas informações e passou a monitorar a casa dele, à distância. Era um movimento intenso de pessoas entrando e saindo a todo momento", ressalta o delegado Denys Carvalho da Ponte, que responde pela Narcóticos, destacando que sua equipe aguardou o melhor momento para a realização do flagrante.
Walter foi preso na manhã de ontem em uma casa situada na Rua Juvenal Lamartine, bairro Bom Jardim (zona norte), onde estava morando. Denys destacou que durante a operação, várias pessoas foram detidas quando procuravam Walter para comprar drogas. Uma delas, em depoimento, disse que estava na casa por acaso, mas a versão não convenceu o delegado. "É muita coincidência eles irem e darem de cara com a polícia", comentou o delegado Denys.
À reportagem, Walter negou que tivesse voltado a comercializar entorpecentes. Sobre o movimento em sua residência, característico de pontos que comercializam drogas, o preso declarou que eram "apenas amigos que iam lá para fumar". Ao ser questionado sobre quem seria o dono da droga, o preso desconversou e respondeu: "vou assumir pra minha mulher não ser presa", disse.
O delegado Denys Carvalho frisou também que, apesar da pouca quantidade apreendida nesta última operação, diferente de outras que foram realizadas neste ano pela Delegacia de Narcóticos, foi realizado o flagrante com base em outros indícios. "Dessa vez pode ter sido pouca droga, mas a gente está retirando mais um traficante das ruas", enfatizou o delegado, lembrando que o dia da operação pode ter coincidido justamente com o período que o traficante estava com pouca droga no estoque.
Em clima de descontração, apesar de estar sendo autuado em flagrante mais uma vez por tráfico de entorpecentes, Walter disse que não estava preocupado. "Pior era se eu tivesse num buraco - refere-se à morte. Mas num tou! Vou voltar pra lá e ficar numa boa", comentou, referindo-se ao Complexo Penal Agrícola Doutor Mário Negócio, onde cumpriu pena em regime fechado e semiaberto e deve voltar por quebra de regime condicional, já que foi preso.
INUSITADO
A primeira prisão de Walter foi realizada pela mesma equipe (da Denarc) que o prendeu novamente na manhã de ontem. Porém, as coincidências não param por aí. Os policiais disseram que as cinco pedras de crack apreendidas ontem estavam escondidas debaixo da geladeira, mesmo local onde eles tinham encontrado a droga na operação anterior.
Fonte:http://www.defato.com/popular.php
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