Duas pessoas foram presas no Rio Grande do Norte ontem pela manhã durante a Operação Bismarck, da Polícia Federal, que desbaratou uma quadrilha especializada em fraudes no seguro-desemprego. Os criminosos atuavam em outros sete Estados. No total, foram 40 pessoas presas em todo o Brasil. No RN, as prisões aconteceram em Natal e Areia Branca. Outras duas pessoas já haviam sido presas em Natal durante as investigações, mas a Polícia Federal não divulgou a data e situação precisas das prisões.
O crime era praticado contra a Caixa Econômica Federal e o Ministério do Trabalho e Emprego e, segundo a Polícia Federal, contou durante algum tempo com a participação de empregados das duas instituições. A fraude consistia em obter informações sobre parcelas de seguro-desemprego para serem recebidas por meio da Caixa e do MTE. Após isso, os criminosos falsificavam documentos pessoais daqueles que tinham direito ao seguro e sacavam o dinheiro. Quando o titular do benefício tentava fazer o saque, a fraude era descoberta. O Ministério pagava novamente a parcela para o verdadeiro beneficiado.
As investigações foram iniciadas em 2008, por meio do próprio Ministério do Trabalho e Emprego, de onde surgiram várias denúncias da fraude. A Polícia conseguiu identificar até agora um prejuízo de R$ 1,5 milhão por mês, durante o transcurso das investigações. Segundo a assessoria de imprensa da PF no Mato Grosso, de onde partiu a investigação, foram 10 meses de acompanhamento, o que perfaz um prejuízo de cerca de R$ 15 milhões apenas nesse período. A fraude pode ter movimentado valores ainda mais altos. Apenas um dos fraudadores retirou, num único dia, R$ 6 mil na Caixa Econômica.
Segundo a representação do delegado Bernardo Bond, cada membro da quadrilha lucrava de R$ 15 mil a R$ 20 mil por mês com os saques indevidos. A ação foi desencadeada em Mato Grosso, Minas Gerais, Rondônia, Goiás, Pernambuco, Rio Grande do Norte, São Paulo, Ceará e contou com o apoio logístico de superintendências da Polícia Federal de cada um desses Estados.
O objetivo era cumprir os 78 mandados judiciais expedidos pelo juízo da 5ª Vara Federal em Cuiabá (MT), requeridos pela Polícia Federal, sendo 50 mandados de prisão temporária e 28 mandados de busca e apreensão. Dos indiciados, três são ex-funcionários do Ministério do Trabalho e Emprego e dois são ex-funcionários da Caixa Econômica Federal.
Dez pessoas já estão presas por flagrantes ocorridos durante as investigações e receberam novos mandados a serem executados hoje (duas delas em Natal). Além de quebra do sigilo bancário e de comunicação eletrônica utilizados durante o processo de investigação, a Polícia representou pelo bloqueio das contas bancárias dos indiciados. Os acusados foram enquadrados nos seguintes crimes: estelionato, falsidade ideológica e falsificação de documentos públicos - os dois últimos são decorrentes do primeiro. Dez pessoas, envolvidas nas acusações, estão foragidas.
Fonte:http://www.defato.com/popular.php#mat3
O crime era praticado contra a Caixa Econômica Federal e o Ministério do Trabalho e Emprego e, segundo a Polícia Federal, contou durante algum tempo com a participação de empregados das duas instituições. A fraude consistia em obter informações sobre parcelas de seguro-desemprego para serem recebidas por meio da Caixa e do MTE. Após isso, os criminosos falsificavam documentos pessoais daqueles que tinham direito ao seguro e sacavam o dinheiro. Quando o titular do benefício tentava fazer o saque, a fraude era descoberta. O Ministério pagava novamente a parcela para o verdadeiro beneficiado.
As investigações foram iniciadas em 2008, por meio do próprio Ministério do Trabalho e Emprego, de onde surgiram várias denúncias da fraude. A Polícia conseguiu identificar até agora um prejuízo de R$ 1,5 milhão por mês, durante o transcurso das investigações. Segundo a assessoria de imprensa da PF no Mato Grosso, de onde partiu a investigação, foram 10 meses de acompanhamento, o que perfaz um prejuízo de cerca de R$ 15 milhões apenas nesse período. A fraude pode ter movimentado valores ainda mais altos. Apenas um dos fraudadores retirou, num único dia, R$ 6 mil na Caixa Econômica.
Segundo a representação do delegado Bernardo Bond, cada membro da quadrilha lucrava de R$ 15 mil a R$ 20 mil por mês com os saques indevidos. A ação foi desencadeada em Mato Grosso, Minas Gerais, Rondônia, Goiás, Pernambuco, Rio Grande do Norte, São Paulo, Ceará e contou com o apoio logístico de superintendências da Polícia Federal de cada um desses Estados.
O objetivo era cumprir os 78 mandados judiciais expedidos pelo juízo da 5ª Vara Federal em Cuiabá (MT), requeridos pela Polícia Federal, sendo 50 mandados de prisão temporária e 28 mandados de busca e apreensão. Dos indiciados, três são ex-funcionários do Ministério do Trabalho e Emprego e dois são ex-funcionários da Caixa Econômica Federal.
Dez pessoas já estão presas por flagrantes ocorridos durante as investigações e receberam novos mandados a serem executados hoje (duas delas em Natal). Além de quebra do sigilo bancário e de comunicação eletrônica utilizados durante o processo de investigação, a Polícia representou pelo bloqueio das contas bancárias dos indiciados. Os acusados foram enquadrados nos seguintes crimes: estelionato, falsidade ideológica e falsificação de documentos públicos - os dois últimos são decorrentes do primeiro. Dez pessoas, envolvidas nas acusações, estão foragidas.
Fonte:http://www.defato.com/popular.php#mat3
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