terça-feira, 27 de outubro de 2009

Violência na/da Escola









A violência que ocorre “na” escola é associada aos graves problemas sócio-econômicos das grandes cidades, o domínio do narcotráfico, as gangues, o declínio da autoridade dos pais e professores, a violência reproduzida da TV e dos jogos eletrônicos, etc.
A violência “da” escola, historicamente, reproduz as desigualdades sociais, produz castigos físicos em nome da “disciplina”, da “moral”, dos “costumes”, da “adaptação à sociedade”. A palmatória é o principal símbolo dessa educação repressiva e tradicional, infelizmente, ainda não abolida em muitas partes do mundo.
Curioso é que, a violência praticada pela professora de antigamente vem sendo substituída por uma nova forma de violência dos alunos contra os professores, seus bens, e o patrimônio da escola. Hoje, professores de todo o país sofrem desrespeito, ameaças, e agressões físicas dos alunos e pais deles.[2] Escolas são depredadas, pichadas, roubadas, aparentemente como simples vandalismo. Principalmente falta envolvimento da comunidade local para evitar que a escola seja violentada por seus próprios alunos ou estranhos, e os professores continuem sendo desrespeitados e ameaçados.
Pesquisa e prevenção.

Um ato criminoso que causa comoção entre alunos, professores e funcionários, ou quando é constatado o aumento da violência no espaço da escola, medidas emergenciais são tomadas visando coibir novos atos de violência. Instalar câmeras na escola, detector de metais, contratar seguranças, etc, são as medidas mais freqüentes, e muitas vezes tem inspiração política ou de marketing. Existe ceticismo sobre esse tipo de resposta “comum” do poder público e particular, visando prevenir a violência na escola. [3]
fonte//www.espacoacademico.com.br

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