
Antonio Amancio de Oliveira, de 44 anos de idade, que já havia cumprido pena de 11 anos por assalto
Advogar no Juizado Especial Civel e Criminal de Mossoró é um desafio, a falta de estrutura irrita a clientes, advogados, e coloca os funcionários a trabalharem no limite da tolerância, para suportar a pressão exercida sobre os mesmos.
À eles sereventuários em geral eu rendo minhas humildes homenagens pela paciência de trabalharem bem humorados num local que mais parece banco oficial no interior em dia de pagamento de aposentados, tamanha as filas.
Na tarde de hoje fui fazer uma audiência naquele local e esta realizou-se por causa da boa vontade da conciliadora, que improvisou uma sala e 03 cadeiras, os demais ficaram em pé mesmo e a fila fora era enorme.
Pa adentrar alguém teria de sair pelo menos uma pessoa de tão estreito era o local, lá estavam e testemunharam o que ora escrevo pelo menos 04 profissionais da mais alta credibilidade.
Um deles estava com um processo que tramita a 06 anos e tentava implorando para que se fizesse um determinado procedimento, mas a Diretora do Juizado candidamente pedia desculpas e explicava a situação e esperava a compreensão do colega.
Este muito educado respondeu o óbvio. "Eu até entendo, mas como dizer a meu cliente que não tive êxito na minha empreitada e que a situação processual continuará a mesma de antes apesar de minha vinda a este local." A resposta é evidente. "Infelizmente nada posso fazer, até que gostaria mas não tenho autorização." O nobre colega sorriu e foi-se triste...
Nota do Blog: Faço um apelo aos colegas. Na próxima semana estrá em Mossoró uma equipe do CNJ, com o objetivo de fiscalizar e diante da inércia da OAB vamos nos mobilizar e todos juntos fazer pressão por uma estrutura digna à justiça.
fonte. blog. EVÂNIO ARAÚJO
Mossoró. Uma mulher identificada como Ana Cristina da Silva, 31 anos, residente na rua 6 de Janeiro, bairro Santo Antônio, em Mossoró, foi presa em flagrante pelos agentes da Delegacia de Narcóticos (Denarc), acusada de tráfico de drogas.
Segundo informações, os agentes chegaram a residência da acusada após serem informados pelo Serviço de Inteligência do Complexo Penitenciário Agrícola Mário Negócio (CPAMN) que Ana Cristina mantinha um comércio ilegal de drogas.
A desconfiança de que a mulher tinha envolvimento com drogas se fortaleceu após frequentes visitas que Ana realizava ao CPAMN, onde um de seus irmãos, identificado como Marcelo Xavier, cumpre pena no regime fechado por assalto.
O major Alvibar, diretor do presídio, informou que há fortes indícios que nas visitas ao irmão, Ana transportava drogas para dentro do Complexo, onde teria alguém pronto para receber o entorpecente. "Passamos a investigar a suspeita, acreditando que ela servia de intermediário para levar drogas para o presídio", disse Alvibar.
Na manhã de ontem, após ter certeza de que Ana Cristina comercializava drogas, os agentes da Denarc invadiram o local e encontraram na casa da acusada quatro tabletes grandes de maconha escondidos dentro de um dos cômodos da residência. Foram apreendidos também dois celulares.
Os policiais conduziram a acusada a Denarc, onde foi autuada por tráfico de drogas. No momento da abordagem a polícia prendeu outros dois suspeitos que estavam na casa: Maria da Conceiçãoo da Silva, 21 anos, irmã da traficante e o padrasto da acusada, Murilo Barbosa da Silva, 34 anos, que foram ouvidos e liberados, uma vez que Ana Cristina assumiu a propriedade da droga.
Fonte: O Mossoroense
Um jovem identificado como Francisco Wellington Olinto Xavier, 21 anos, residente na rua Gilberto Miranda, no bairro Santo Antônio, em Baraúna, foi alvejado nas costas por um tiro de escopeta calibre 12, por desconhecidos, em uma tentativa de homicídio sofrida na noite de quinta-feira (18), dentro de sua casa.
De acordo com a polícia local, por volta das 21h, dois homens ainda não identificados, em uma moto preta, de placa ignorada, chegaram a casa da vítima, onde um dos suspeitos, encapuzado e com uma espingarda calibre 12, atirou contra as costas do jovem, fugindo em seguida com o comparsa.
Após ser baleado, Francisco Wellington foi conduzido as pressas para o Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM), em Mossoró, onde permanece internado. Os autores dos crimes não foram identificados, assim como a motivação do atentado.
Fonte:O Mossoroense
O agricultor Francisco Francinaldo da Silva, conhecido como Naldo de Zé Pequeno, de 36 anos, foi vítima de uma tentativa de homicídio, na tarde desta sexta-feira (19), no município de Marcelino Vieira, cidade distante 390 km da capital Natal.
De acordo com informações publicadas no Blog Nosso Paraná RN, o fato aconteceu por volta das 15h20, nas proximidades da Vila Ana Henrique, Zona Rural do município. Segundo o blog, a vítima vinha da residência do seu pai, localizada no sítio Pedra Branca, quando foi surpreendida por um disparo que atingiu a região abdominal.
Francisco foi levado para o Hospital Regional de Pau dos Ferros e transferido, logo depois para um hospital em Mossoró. Ainda segundo o blog, o agricultor passa bem e está fora de perigo.
Ainda não há nenhuma informação sobre suspeitos, nem do tipo de arma utilizada. Uma equipe com policiais da cidade se deslocou até o local em diligencia para tentar capturar o autor do disparo.
Da redação do DIARIODENATAL.COM.BR com informações do Blog Nosso Paraná RN
De acordo com a polícia, uma denúncia anônima levou uma equipe de policiais até o local que fizeram a abordagem e constataram a posse da droga. Segundo a polícia, Emerson foi pego na rua e com ele foram encontradas 16 pedras de crack e 9 trouxas de maconha.
Após vistorias na sua residência foram encontradas mais 110 pedras de crack, totalizando 126 pedras da droga.
O suspeito foi levado para a Denarc e será autuado por tráfico de drogas. A polícia investiga agora se há algum envolvimento com alguma rede de tráfico.
Da redação do DIARIODENATAL.COM.BR
BR-304 é a rodovia do RN que mais mata (continue lendo essa matéria no jornal de Fato)
Fonte:http://www.defato.com/popular.php
Protagonista de uma série de assaltos no município de Caraúbas e região Oeste, o preso de justiça Cássio Murilo Fernandes, 20 anos, conhecido como "Junior de Ceição", o acusado de ter chefiado em novembro do ano passado um sequestro cometido contra José Júlio, ex-prefeito da cidade de Antônio Martins, e mais duas mulheres.
Considerado pela polícia um dos bandidos mais perigosos da região Oeste, preso na semana passada, O Júnior de Ceição" concedeu entrevista exclusiva ao jornal O Mossoroense e revelou o medo que tem de morrer dentro do Presídio de Caraúbas, onde está detido.
Junior falou também sobre o sequestro que comandou e de outras açõeses a ele atribuídas na sua vida de fora-da-lei. Porém, ele revela em diversos trechos da conversa que a policia é o seu principal medo.
A entrevista concedida por Junior de Ceição foi realizada na manhã de ontem dentro da carceragem do Presídio de Caraúbas, autorizada pela direção. Leia na íntegra:
O Mossoroense: Júnior, voce se considera um cara perigoso como a polícia descreve?
J�nior: Não, não sou um cara perigoso. Acontecem muitas coisas na região que são atribuídas a mim, sem eu ter cometido, outras pessoas fazem e põem a culpa em mim.
OM: Recentemente você se envolveu em um sequestro que despertou a atenção das autoridades, por se tratar de um político conhecido, o ex-prefeito José Julio, da cidade de Antônio Martins, como foi isso?
Junior: Rapaz,foi de uma hora para outra. Nós estávamos na pista com as vítimas e resolvemos sequestrá-las, não estava na nossa cabeça fazer isso, foi de repente.
OM: Você sabia que a vítima é uma pessoa politicamente importante na região?
Junior: Não, não sabia quem era a pessoa, nem imaginava que se tratava de alguém importante.
OM: Se voce soubesse quem era a pessoa, tinha acontecido a "parada" ou a história teria sido diferente?
Júnior: Não tinha acontecido não. Porque o cara tinha sido prefeito e as coisas acabariam se complicando da forma com aconteceu. A história tinha sido outra.
OM: De quem partiu a ideia do sequestro? E quantas pessoas participaram da ação?
Júnior: A ideia de sequestrar foi de todos nós e no momento da ação era eu e mais três companheiros.
OM: Depois do sequestro, você foi o último a ser preso, como conseguiu se esconder por tanto tempo da polícia?
Júnior: Ah, estava com dinheiro, tudo era fácil. Fiquei hospedado em uma pousada aqui na região até o dinheiro acabar.
OM: Recentemente você teve alguns confrontos com a polícia e em um desses encontros seu padrasto Assiares e sua namorada Luzineide foram mortos na troca de tiros, o que isso representou para você?
Junior: Foi um desgosto muito grande, ele e ela morreram sem ter nada a ver com o assunto. Na hora que a polícia chegou foi logo atirando, ela estava deitada na cama e ele na rede. Quando eu ia correndo já longe ouvi os gritos de minha mulher e meu padrasto sendo mortos.
OM: Você atribui que não houve reação?
J�nior: Não houve reação nenhuma.
OM: As armas e as drogas encontradas pela polícia, após a morte dos dois, de quem eram?
Júnior: A droga era minha, mas as armas foram 'plantadas'. O que tinha lá eram duas bate-buchas e bate-bucha não é arma não, so serve para caçar passarinho.
OM: Como foi sua prisão?
Júnior: Eu estava cercado dentro do mato e resolvi vir para a rua. Vim pelos aceiros até chegar a casa da minha tia em Caraúbas. Pela madrugada, por volta das 2h, cercaram a casa e mandaram todo mundo sair. Ai eu pulei a janela e acabei sendo dominado.
OM: Você reagiu a prisão?
Junior: Não. Não reagi.
OM: Alguém da sua familia disse a policia que voce teria vindo a cidade para se entregar, é verdade?
Junior: É verdade, pois já tinham matado minha mulher e meu padrasto e diziam que seria possível matar a família toda para que eu pudesse me entregar.
OM: Voce ia se entregar com medo de alguém inocente morrer?
Junior: Sim, que alguém inocente da minha família morresse, pois diziam que iam matar o restante da minha família.
OM: Os tiros que acertaram você durante a sua prisão foram durante a fuga?
Júnior: Dois foram, o outro eu já tinha.
OM: O que o levou a entrar no mundo do crime?
Junior: Sei lá. Acho que foi a população falando muito da gente. Aconteciam muitas coisas em Caraúbas e botavam pra cima da gente.
OM: Você tem algum medo de morrer dentro da cadeia?
Júnior: Com certeza, ouvi uma conversa que estavam pagando para me matar dentro da cadeia. Mas é isso mesmo, seja o que Deus quiser.
OM: Você tem muitos inimigos dentro da cadeia, por isso está com medo de morrer?
Júnior: Não. Meu temor de morrer é pelas mãos da polícia. Só da polícia.
Fonte: O mossoroense.