sábado, 2 de janeiro de 2010

Relatório aponta que 595,21 quilos de drogas foram apreendidas em 2009

A Polícia Federal (PF) no Rio Grande do Norte divulgou na quinta-feira (31) o balanço das apreensões de drogas realizadas no Estado durante o ano passado.
De acordo com assessoria da PF, a maconha foi a droga apreendida em maior quantidade; os agentes conseguiram tirar de circulação 494,01 quilos. A cocaína aparece em segundo lugar com 61,09kg; em terceiro aparece o crack, com 26,5kg, em quarto o piperazinas, com 6,6kg, que corresponde a 21.145 comprimidos; a pasta-base da cocaína vem em quinto com 6,2kg, fechando o ranking das apreensões. Ao todo, foram apreendidos 595,21 quilos de drogas.
Ao longo do ano foram realizadas 37 autuações em flagrante, resultando na prisão de 43 homens, 15 mulheres e na apreensão de um menor. Desse total de detenções, 21 aconteceram somente no aeroporto internacional Augusto Severo, em Parnamirim/RN, onde quatro eram brasileiros e 17 estrangeiros, sendo quatro romenos, três poloneses, três africanos, dois holandeses, dois espanhóis, um malaio, um português e um sueco.
Ainda de acordo com assessoria, a droga tinha quase sempre o mesmo destino: a Europa. Em maio, a PF prendeu também no aeroporto um construtor civil da Romênia que chegava ao país com 21.145 comprimidos de piperazinas escondidos no forro da mala. A nova droga sintética, desenvolvida em laboratórios do exterior, possui efeitos alucinógenos semelhantes ao ecstasy. Foi a maior apreensão do ano no Brasil.
A PF repassou que em 2009 os acusados de tráfico também se utilizaram de diversos artifícios visando camuflar substâncias entorpecentes e ludibriar a fiscalização da polícia, mas ainda assim não obtiveram êxito, pois drogas foram encontradas em salto de sandálias, impregnada no forro de mala, bomba d’água, frascos de xampu, paralama de veículos, fonte de aparelho de som, cabos de martelo, cueca, escovas de cabelo e até no estômago, sendo que no último caso registrado, em 16 de dezembro, um africano foi internado e permanece até hoje no Hospital Walfredo Gurgel por não ter conseguido ainda expelir a totalidade das cápsulas de cocaína engolidas.

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