quinta-feira, 4 de março de 2010

Mulher morta por menores na Favela do Fio é reconhecida por familiares


Por pouco o corpo da desempregada Adriana Ribeiro Carneiro, 35, não foi sepultado como indigente. O cadáver estava na geladeira do Instituto Técnico-científico de Polícia (ITEP) desde o dia 22 de fevereiro quando a vítima foi encontrada morta com três tiros nas costas em uma rua na Favela do Fio.
Ela foi reconhecida ontem no Instituto Técnico-científico de Polícia (ITEP), pela sobrinha Fabiana Vitoriano Leitão que veio da cidade cearense de Quixeramobim.
A vítima foi encontrada sem documentação e a única pista da polícia era um papel, encontrado em um os bolsos de sua calça, de Adriana Ribeiro, onde estava escrito seu nome.
O diretor do Itep, delegado Cleyton Pinho, acionou a imprensa dos Estados vizinhos para divulgar o nome da vítima, até que os familiares de Adriana souberam da notícia através de um programa policial exibido por uma televisão de Fortaleza.
Fabiana Ribeiro reconheceu o cadáver através de duas tatuagens, sendo uma no peito esquerdo e outra nas nádegas, e por uma cicatriz na região do tórax.
A família revelou que Adriana deixou a cidade de Quixeramobim há 20 anos. "Durante todo esse tempo ela nunca nos deu notícias", revela a prima da vítima. O crime está sendo investigado na Delegacia Especializada no Atendimento a Adolescentes Infratores (DEA), já que segundo os investigadores os autores dos disparos foram dois menores envolvidos com tráfico de drogas.

Fonte:http: www.gazetadooeste.com.br

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