sexta-feira, 5 de março de 2010

Polícia apreende mercadorias no Vuco-Vuco e realiza operação no combate a receptadores


A prisão de um assaltante ocorrida na manhã de ontem nas proximidades da feira Vuco-Vuco desencadeou uma operação no combate a receptadores de celulares. Três bancas de comerciantes não cadastrados para revender celulares tiveram as mercadorias apreendidas por agentes da Delegacia Especializada em Furtos e Roubos (DEFUR) e os proprietários dos quiosques foram intimados a depor para, em seguida, serem liberados.
A operação teve início depois que policiais militares efetuaram a prisão de um suspeito identificado como Alex Maia de Oliveira, o "Alex Gardenal", que é foragido do Estado do Ceará.
Ele foi preso nas imediações do Vuco-Vuco após ter roubado dois celulares pertencentes a estudantes do Colégio Evangélico. Os alunos foram ameaçados e obrigados a entregar os telefones para o assaltante após sair da instituição de ensino, localizado na Rua Francisco Peregrino, Centro.
Uma viatura da Polícia Militar foi acionada pela Central de Operações da Polícia Militar (COPOM) de Mossoró e saiu em perseguição ao assaltante até localizá-lo.
"Alex Gardenal" foi encaminhado para Defur, onde confessou que pretendia revender os telefones roubados para comerciantes no Vuco-Vuco, mas não revelou a identidade do receptador. Ele também admitiu que não é a primeira que havia repassado telefones roubados para comerciantes da feira. Alex também é acusado de ter praticado um arrombamento em uma loja de roupa, localizada na Rua Marechal Hermes, por trás da Igreja São José. Neste caso, a polícia confirmou que Alex Gardenal estava acompanhado de uma mulher identificada apenas como Mara, uma traficante conhecida do bairro Alto do Louvor.
Os agentes realizaram uma "operação pente-fino" no Vuco-Vuco e recolheram as mercadorias sem nota-fiscal. O delegado Luís Fernando, titular da Defur, encaminhou uma solicitação à Justiça pedindo para enviar os aparelhos apreendidos para operadoras telefônicas com objetivo de identificar se os telefones são produtos de roubos.
Ao todo foram aprendidos 19 aparelhos celulares, três câmeras digitais, carregadores, dezenas de chips telefônicos, além de cabos USB e acessórios para celulares. O material ficará à disposição da Justiça até a conclusão do inquérito.

Fonte: www.gazetadooeste.com.br

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