quarta-feira, 17 de março de 2010

Detentos convivem em meio ao lixo e à praga de ratos


Além de se preocupar em evitar a fuga dos 81 detentos existentes hoje nas celas da Delegacia Especializada em Furtos e Roubos (DEFUR), os agentes agora têm mais uma missão, que na verdade não condiz com a função de um policial, que é cuidar para que os presos não sejam acometidos de uma praga de leptospirose. A doença, que também é conhecida como doença do xixi do rato, é causada por uma bactéria que penetra pela pele.
Vários dos detentos já apresentam erupção da pele, como furúnculos, além de ânsia de vômitos, sintomas diagnosticados como os da doença provocada por ratos.
A praga dos roedores tem sido causada pelo acúmulo de lixo nos corredores das celas, produzido pelos próprios detentos. Os restos de alimentos e até mesmo papel higiênico usado têm atraído os ratos e formigas, principalmente no período da noite. Os agentes informaram que são obrigados a deixar de investigar crimes para conduzir presos a unidades de saúde. Os presos denunciam que além da lotação carcerária, são obrigados a se revezar durante a noite para afugentar os animais para não serem atacados pelos bichos. "Tem ratazana que bota até gato pra correr", denunciaram os detentos.

Fonte: www.gazetadooeste.com.br

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