sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

CRAK, a droga da morte


Um Corpo que cai... Em estado gasoso _ fumaça; a cocaína, principio ativo do crak; chega aos alvéolos pulmonares _ pontas do sistema respiratório onde é feita a troca entre gás carbônico e oxigênio. A droga entra na circulação pelos alvéolos e atinge o coração. Começa a agir nos órgãos mais irrigados do corpo, especialmente no cérebro. No sistema nervoso central, interfere nos neurotransmissores _ que fazem a comunicação entre os neurônios _ que fazem a comunicação entre os neurônios; e hiper-estimula a atividade motora. O bem estar e a euforia duram de dois a cinco minutos. A pressão arterial aumenta assim como os batimentos cardíacos; provoca convulsão, há riscos de enfarte e de derrame cerebral. O crak então chega ao fígado onde é metabolizado. Vai até os rins que o eliminam pela bexiga. Em uma das canções de John Lennon há uma estrofe de pesado sentido, milhões de jovens já a escutaram e talvez não entenderam sua beleza de idéias; a estrofe em sua versão original diz: “ Você pode ir à igreja e cantar hinos, Pode julgar-me pela cor da pele; Pode viver na mentira uma vida inteira... Só não pode esconder uma coisa: Quando você está estragado por dentro!” Ninguém consegue disfarçar por muito tempo, os estragos que o vicio opera em si... Janir Joplin costumava dizer, pouco antes de morrer: “ O mundo apreciaria mais minhas canções se soubesse que estou me destruindo aos poucos.” Oremos.


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