Policiais são baleados em confronto entre civis militares no IML
Policiais militares e policiais civis se confrontaram na tarde desta terça-feira (23) durante uma manifestação em frente ao Instituto Médico Legal de Teresina, logo após fazerem um protesto em frente ao Palácio de Karnak.
Durante o confronto três pessoas foram baleadas, após troca de tiros entre militares e civis e o funcionário do órgão, Araújo, que sofre de pressão alta chegou a passar mal e foi levado por uma ambulância do Sistema de Atendimento Médico de Urgência (SAMU), que passou pela barreira dos polciais militares.
Entre os feridos decorrente do confronto estão o policial Domingos de Sávio, Costa Sales, diretor da Associação dos Policiais Civis e lotado na Comissão Investigadora do Crime Organizado (CICO) e o agente da polícia civil José Ferreira da Silva.
Domingos de Sávio foi ferido com um tiro no pé e levado para o Hospital de Urgência de Teresina e policiais civis registraram um boletim de ocorrência no 1º Distrito Policial apontando o tenente Alves, que participava da barreira feita pelos policiais militares no IML, como o autor dos disparos e é acusado de tentativa de homicídio.
Alguns policiais contam que o tenente participa de um mesmo curso de inteligência com o policial Sávio, e chegavam a sentar um ao lado do outro durante as aulas.
Os policiais entoavam o grito "Fora Robert!", pedindo a saída do Secretário de Segurança do cargo. Policiais do RONE, GATE e BOPE estavam no IML e ao contrário do que foi dito por Robert Rios, não foram usadas apenas balas de borracha e vários cartuchos foram encontrados no local do confronto.
O helicóptero da Polícia Militar chegou a sobrevoar o local mas não foi necessária nenhuma intervenção.
Com a chegada dos promotores do Ministério Público, a situação foi amenizada e uma reunião foi marcada entre o Sindicato dos Policiais Civis de Teresina, que decidiram então deixar a manifestação, mas afirmam que a greve continua.
(Ohama)
Fonte: Cb Eronildes
Um comentário:
Acredita-se que tanto a PM quanto a PC, institucionalmente sejam órgãos diferenciados e capazes de gerar um clima de solidadiedade entre as duas corporações, em lugar do clima hostil e de deboche, não raras vezes, existente entre os dois órgãos. O que aconteceu no Piauí é ridículo e foge à lógica institucional. Quem ganhou o combate? Meus Deus! a bandidagem bate palmas.
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